Sabe aquelas crianças desajeitadas que, na escola, são sempre as últimas a serem escolhidas na hora de formar times? Na minha casa, este papel cabe às pobres abobrinhas. Não é que elas não sejam boas, mas confesso que penso primeiro nos outros legumes.
As abobrinhas já estavam esperando por mim há uma semana, coitadas. Para dar um destino digno a elas e acabar com esse sentimento todo de rejeição, escolhi uma receita que vi no Chucrute com Salsicha, da Fezoca.
Gente, é surpreendente. Sabe quando tudo combina tão perfeitamente que parece mágica? Depois de prová-las, precisei me amarrar à geladeira para não comer tudo de uma só vez, tão boas que elas eram.
Receita adaptada daqui
4 abobrinhas médias cortadas em fatias grossas (usei as 3 que estavam na geladeira)
Sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto
Azeite de oliva a gosto
1/2 limão espremido
1 colher (chá) de mel
Folhas de manjericão fresco
Folhas de hortelã fresco (não tinha em casa! Pena!)
Numa tigela média, tempere as fatias de abobrinha com azeite, sal e pimenta-do-reino moída na hora. Feito isso, é hora de cozinhá-las. A Fer preparou as dela numa grelha, eu preparei as minhas no forno (acomodei-as numa assadeira forrada com papel alumínio e levei ao forno a 180ºC).
Enquanto isso, numa tigelinha, misture o mel com o limão. Quando as abobrinhas estiverem macias, acomode-as numa travessa e regue com o molho de limão. Espalhe as folhas de manjericão e hortelã por cima, acrescente mais pimenta-do-reino, se quiser, e sirva!
– Recomendo que você prepare as abobrinhas numa frigideira com um pouco de azeite, como na receita original, ou grelhadas, como a Fer fez. Assadas, elas ficam deliciosas, mas perdem um pouco da consistência.
– Eu era uma dessas crianças que ficava para o final na divisão de times. Abobrinhas, ‘tamo’ juntas.